Avanço pode levar a uma vacina oral para hepatite B
Pesquisadores têm tentado desenvolver vacinas orais para doenças como a hepatite B porque elas são mais baratas e fáceis de administrar do que as injeções, mas os esforços para criar uma vacina oral contra a hepatite B falharam. Isso pode mudar com uma nova colaboração entre físicos do Instituto Niels Bohr e pesquisadores da Universidade de São Paulo trabalhando com o Instituto Butantan. Os pesquisadores acreditam que eles têm uma nova técnica para o mundo farmacêutico que poderia levar a uma ótima vacina oral contra a hepatite B.
A tecnologia é comumente usada em física de estado sólido para explorar como uma vacina se comporta em um tipo particular de encapsulamento. A pesquisa forneceu informações que não estariam disponíveis sem a técnica. Para criar uma vacina oral bem-sucedida, ela deve ser encapsulada em um material que possa suportar o sistema digestivo e protegê-lo até chegar ao destino onde ele é necessário no corpo.
A equipe usou uma técnica que combina raios-x e imagens de nêutrons para analisar um material chamado SBA-15, que é adequado para encapsular uma vacina contra hepatite B. O problema era que a equipe não sabia como protegia a vacina e se a vacina era completamente eficaz. A equipe usou a nova técnica para produzir imagens 3D do interior da sílica SBA-15 para ver como a vacina se comporta dentro da sílica até a escala de partículas.
Eles dizem que a vacina se torna menos eficaz. Eles agora sabem exatamente quanta vacina deve ser colocada na cápsula de sílica para que ela funcione no corpo e os ensaios clínicos possam ser melhor interpretados. O objetivo da equipe é criar uma vacina oral 6 em 1 para imunizar contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib.
Via: Slash Gear
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