Um sistema nervoso artificial chamado ACES poderia dar aos robôs um senso de toque
Cientistas criaram um novo sistema chamado ACES (Asynchronous Coded Electronic Skin) que, segundo eles, proporciona um toque de pelo menos equivalente à pele humana e pode ser melhor. O novo sistema de pele eletrônica promete uma capacidade de resposta ultra-alta e pode sobreviver a danos. A nova pele artificial pode emparelhar com qualquer camada de pele do sensor.
A equipe se inspirou nos sistemas nervosos sensoriais humanos e passou um ano e meio desenvolvendo um sensor que poderia ter um melhor desempenho. O sistema nervoso eletrônico ACES detecta sinais como um sistema nervoso sensor humano. Em vez de ser feito de feixes de nervos como a pele humana, ele é composto por uma rede de sensores conectados por meio de um condutor elétrico compartilhado.
O novo sistema da equipe também difere de outras capas eletrônicas que têm sistemas de fiação interligados que podem torná-los sensíveis a danos e difíceis de ampliar. O ACES pode detectar toques mil vezes mais rápidos que o sistema nervoso sensorial humano. O sistema afirma ser capaz de diferenciar o contato físico entre diferentes sensores em menos de 60 nanossegundos.
Essa é a velocidade mais rápida já alcançada por uma capa eletrônica. A pele também é capaz de identificar a forma, a textura e a dureza dos objetos em 10 milissegundos. Cada sensor no sistema ACES é conectado a um condutor elétrico comum que permite que cada um funcione independentemente. Enquanto houver uma conexão entre o sensor e o condutor, a pele continuará funcionando, tornando-a menos vulnerável a danos.
A equipe emparelhou o ACES com uma camada de revestimento de sensor transparente, autorrecuperável e resistente à água desenvolvida em seu laboratório. Isso criou uma pele eletrônica que pode se auto-reparar como a pele humana. Outros aplicativos incluem o potencial de criar robôs mais inteligentes que podem executar tarefas de recuperação de desastres.
Via: Slash Gear
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