Relógio atômico de espaço profundo ajudará espaçonave autônoma a chegar a Marte
A NASA está pronta para colocar uma missão em órbita no final de junho de 2019, que colocará um relógio atômico no espaço. O relógio é chamado Deep Space Atomic Clock, e será lançado a bordo do satélite Orbital Test Bed, que será lançado no espaço do foguete SpaceX Falcon Heavy. O Deep Space Atomic Clock ajudará a inaugurar um futuro com navegação mais precisa para naves espaciais autônomas.
Navegação espacial hoje tem navegadores dizendo a uma espaçonave para onde ir calculando sua posição da Terra e enviando dados de localização para espaço em um sistema de retransmissão bidirecional que pode levar minutos ou horas para fornecer rotas. A questão com este tipo de navegação é que não importa o quão longe dentro do sistema solar a nave espacial viaje, ela ainda está ligada à Terra.
O desafio para uma futura missão de tripulação humana para outros planetas é que os astronautas precisam de controle imediato sobre aonde estão indo. O desafio é como pousar com precisão em outro planeta com um atraso de comunicação que afeta como eles podem ajustar sua trajetória na atmosfera.
O Relógio Atômico do Espaço Profundo é do tamanho de uma torradeira e é um instrumento do tipo GPS que é o primeiro a ser pequeno e estável o suficiente para voar em uma espaçonave. A tecnologia dentro do relógio permite que a espaçonave saiba onde está, sem depender de dados da Terra. Quando o relógio entra em órbita, ele fica lá por um ano e testa se ele ajuda a espaçonave a se localizar no espaço.
Se o teste for bem, o sistema pode pavimentar o caminho para a navegação de mão única, onde o próprio sistema de uma nave espacial guia os astronautas. Os cientistas dizem que o Relógio Atômico do Espaço Profundo é 50 vezes mais preciso do que os relógios GPS com um erro de 1 segundo a cada 10 milhões de anos. Se o relógio funcionar, ele pode voar em missões já na década de 2030.
Via: Slash Gear
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