Bebé é o primeiro nascido a mãe com um útero transplantado de um dador falecido
As doações do útero agora só estão disponíveis para as mulheres que têm familiares que podem doar para elas. Uma nova técnica pode ampliar o pool de doadores de útero disponíveis e dar a mais mulheres a opção de ter um bebê. Uma mulher que recebeu um útero doado de uma mulher morta deu à luz um bebê. Isso marca a primeira vez que um bebê nasceu de um útero de doador falecido e o primeiro transplante de útero para ocorrer na América Latina.
A pessoa envolvida com o caso diz que as novas descobertas mostram que um útero transplantado de doadores falecidos é viável e abre o acesso a mulheres com infertilidade uterina sem precisar ter um doador vivo. Os pesquisadores salientam que os resultados e efeitos de doações de doadores vivos e falecidos ainda não foram comparados. Neste caso, o receptor do transplante foi um paciente que teve infertilidade uterina. Houve dez outros transplantes de útero em todo o mundo de doadores falecidos, mas este é o primeiro a ter resultado em um parto. Transplantes de útero têm acontecido via doadores vivos desde 2013, com 11 partos vivos até agora. O transplante de útero, neste caso, aconteceu em setembro de 2016. A mulher de 32 anos nasceu sem útero devido a Síndrome de Mayer-Rokitansky-Hauser. O falecido doador de útero era uma mulher de 45 anos que morreu de hemorragia subaracnóidea. A cirurgia para implante do útero doado levou cerca de 10,5 horas para ser concluída. Os ovos fertilizados in vitro foram implantados sete meses após a cirurgia.
Cinco meses foram dados para garantir que o transplante do útero fosse bem sucedido. Dez dias após a implantação do óvulo, confirmou-se que a mulher estava grávida. A mulher entregou uma menina por cesariana com 35 semanas e três dias. O útero transplantado foi removido durante o parto cesáreo e não mostrou anomalias.
Via: Slash Gear
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