HTC: notícias da nossa morte são muito exageradas
Como o herói estereotipado, a HTC se recusa a admitir a derrota apesar dos obstáculos quase intransponíveis que enfrenta. Poucos fabricantes de smartphones estão tão envolvidos quanto a empresa taiwanesa, tanto econômica quanto politicamente. Mas, apesar das contínuas perdas no mercado de smartphones, apesar dos escândalos que abalaram sua hierarquia, e apesar dos rumores que dizem o contrário, a HTC diz que ainda acredita em smartphones e continuará fazendo e lançando esses produtos. Pelo menos até 2018 e 2019.
Essa atitude é um pouco diferente da Sony, que outra fabricante de smartphones que não está se saindo tão bem no mercado. A empresa japonesa de tecnologia assume uma atitude mais cautelosa, vendo os smartphones simplesmente como portais móveis para serviços e produtos de Internet, incluindo a chamada Internet das Coisas. Talvez a Sony possa se dar ao luxo de assumir essa postura, uma vez que tem muitos outros mercados lucrativos para financiar. A HTC, por outro lado, professou sua crença em como os smartphones se tornaram indispensáveis à vida humana, em menos vida humana como a conhecemos hoje. Vê VR, que atualmente é seu negócio mais bem sucedido, como uma tecnologia de parceiro, não um substituto. A especulação popular é que a HTC abandonará ou, pelo menos, venderá seus negócios móveis enquanto se concentra exclusivamente em sua plataforma Vive VR. Afinal, já vendeu uma grande parte de sua equipe móvel para o Google.
Mas isso é apenas uma conversa teórica. A HTC planeja fazer isso com algumas tecnologias e recursos futuros. Uma delas é a IA popular que está permeando todos os smartphones. Ele tem seu próprio HTC AI Sense Companion, mas isso é uma mera sombra em comparação com os outros. Blockchain, como exemplificado pelo estranho HTC Exodus, parece também estar na mira da empresa.
Quanto aos produtos reais, a HTC planeja lançar uma versão da vida HTC U12 ainda este ano, que vem com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Ele também lançará mais produtos para consumidores e empresas a partir do final de 2018 até o início de 2019. Um tanto preocupante, porém, não sugere o que virá depois disso.
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