EUA versus Huawei parte dois: colocar aliados na linha
Embora alguns possam ver o domínio excedente dos EUA, o governo está usando sua base militar como ponto de partida para a discussão. O relatório diz que autoridades dos EUA conversaram com seus colegas na Alemanha, Itália e Japão, países onde os EUA estabeleceram bases militares. Os EUA expressam preocupações de que o uso de equipamentos de rede da Huawei comprometa a segurança de suas bases militares em solo estrangeiro, porque tais bases usam linhas públicas de Internet para a maioria das comunicações não sensíveis.
Curiosamente, o relatório também alega que os EUA estão pensando em dar ajuda financeira para o desenvolvimento de telecomunicações para países que concordam em desprezar a Huawei, algo que quase soa como um suborno. Esses países, coincidentemente, estão migrando suas redes para a 5G, a tecnologia que deve impulsionar a próxima onda de dispositivos inteligentes e a Internet das Coisas.
Essa notícia não poderia ter chegado pior momento para a Huawei, uma vez que procura competir exatamente nessa frente. É um dos maiores fabricantes de equipamentos de rede do mundo, mas ser empurrado para fora dos principais mercados não só prejudicará seus lucros, mas também será um golpe para a sua credibilidade. A empresa continua a protestar contra sua inocência, mas países como a Austrália não a estão comprando.
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